Crédito da foto: Lícia Lasmar.

 

Em decorrência do tratamento quimioterápico e de seus efeitos agressivos, muitas mulheres com diagnóstico de câncer sentem sua feminilidade fragilizada. Mudanças físicas como a alopecia, ou seja, a redução de pelos e cabelos, acabam minando a autoestima das pacientes. Pensando nisso, Nilda Durães, terapeuta ortomolecular com especialização em extensão de cílios e micropigmentação e dona da clínica que leva seu nome, elaborou o projeto ‘Mãos de Fada’ para ajudar essas mulheres.

O projeto surgiu em 2016 e, desde então, mais de 30 mulheres foram atendidas gratuitamente. A ideia partiu da vontade de proporcionar mais leveza e autoestima para quem está no tratamento. De acordo com Nilda Durães, para alcançar seu objetivo foi necessário realizar alguns cursos e, a partir da sua experiência e do conhecimento obtido, ela elaborou uma técnica reparadora voltada para pessoas que estão com algum problema específico como alopecia, que sofreram algum tipo de estresse e perderam os fios e para quem está na quimioterapia.

“Fui uma das pioneiras em trazer a aplicação de cílios para Belo Horizonte. A partir dessa minha experiência mais os conhecimentos adquiridos, foi possível realizar a técnica. Fico muito feliz, pois é gratificante proporcionar leveza e ver a felicidade no rosto da pessoa”, diz.

Nilda explica que o atendimento é gratuito para pessoas com baixa renda e para que ela possa beneficiar mais pessoas, o objetivo é ampliar o projeto e focar na divulgação. “O próximo passo é entrar em contato com hospitais, projetos, ONGs, entre outros. As perspectivas para fechar 2019 são as melhores. Quero criar uma rede e poder fazer mais”, afirma.

Daisy Silva – Assessoria de Imprensa e Marketing Digital

Graduada em Jornalismo e Letras

Radialista na Rádio Itatiaia | @coisasdemulheritatiaia

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atualizado em 15/08/2019 - 20:32

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