Com pico elevado de estresse e ansiedade, boas ações auxiliam o bem-estar durante isolamento social

Nas últimas semanas, toda a população brasileira tem passado por momentos bem difíceis. Com a pandemia de Covid-19, os casos de ansiedade, estresse e outros transtornos mentais aumentaram consideravelmente devido a preocupação com a saúde, economia e outros setores da vida. Com isso, algumas atitudes são essenciais para manter o equilíbrio emocional e fazer com que as pessoas possam se sentir um pouco melhores.

Nesse sentido, a solidariedade se tornou a principal aliada do período. O coach emocional e escritor, Winderson de Sousa, explica que realizar boas ações e ter atitudes otimistas desde sempre serviram como ótimo auxílio para a saúde mental. Durante uma pandemia com a atual magnitude, os benefícios podem ser ainda maiores ao realizar boas ações.

“A sensação de se sentir útil é muito importante para conseguirmos ter motivação e realizar outras atividades no dia-a-dia. Geralmente, a sensação de impotência sobre uma situação que não temos controle é um dos principais gatilhos para diversos transtornos mentais, com chance de evoluir para um quadro grave de ansiedade e até depressão. Portanto, é preciso encontrar formas de se sentir útil e ajudar o próximo, principalmente em meio a uma pandemia que afeta, literalmente, o planeta inteiro”, destaca.

No entanto, engana-se quem pensa que apenas atitudes consideradas extraordinárias podem fazer efeito. “É muito comum vermos um certo tipo de ‘competição’, principalmente nas redes sociais, sobre quem doou mais, quem ajudou mais ou fez uma diferença maior na vida de outra pessoa. Na realidade, o segredo está em fazer o bem de forma verdadeira e do jeito que for possível. Ou seja, um simples bom dia na janela para o seu vizinho ou uma ligação para quem está enfrentando o isolamento social sozinho já podem fazer a diferença. O que mais vale nesse momento é o valor emocional”, ressalta Winderson.

Fazer o bem pode se tornar uma tendência

O coach emocional comenta que uma expectativa para os próximos meses é que as pessoas fiquem mais generosas. “Enquanto alguns enfatizam a falta de empatia, outras pessoas têm aprendido que a sociedade deve viver em conjunto para que tudo funcione bem. Portanto, nesse período, pessoas que se queixavam de falta de tempo ou nem ao menos pensavam no assunto, estão fazendo boas ações e se sentindo bem com isso”, diz.

Fonte: Winderson de Sousa, Coach Emocional, Palestrante e Escritor. Atua ajudando pessoas a melhorarem o desempenho nos relacionamentos interpessoais, profissionais e de liderança, através do treinamento de gestão das emoções.


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