O Tribunal do Júri de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, condenou o major da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro, Ronald Paulo Alves Pereira, a 76 anos e oito meses de prisão pela morte de quatro jovens, em 2003, no crime que ficou conhecido como chacina da via show. Os jovens saíam da casa de espetáculos, em São João de Meriti, quando foram sequestrados e executados por policiais militares.
Ronald foi preso em 2019 na operação Intocáveis, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco, do Ministério Público do Rio), deflagrada contra a principal milícia que controlava as comunidades de Rio das Pedras, Muzema e outras áreas, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
De acordo com as investigações, no dia 5 de dezembro de 2003, Geraldo Sant’Anna de Azevedo Junior, então com 21 anos, saía da casa Via Show quando foi acusado de tentar furtar o veículo de um dos integrantes da segurança da casa de espetáculo. A partir daí, passou a ser espancado por diversos seguranças, todos policiais militares.
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De acordo com as investigações, no dia 5 de dezembro de 2003, Geraldo Sant’Anna de Azevedo Junior, então com 21 anos, saía da casa Via Show quando foi acusado de tentar furtar o veículo de um dos integrantes da segurança da casa de espetáculo. A partir daí, passou a ser espancado por diversos seguranças, todos policiais militares.
Atendendo ao decidido pelo Conselho de Sentença, o juízo da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias julgou procedente a acusação, condenando Ronald Pereira pelos quatro homicídios duplamente qualificados. Ele também foi condenado por ocultar o corpo de Geraldo.
Ronald está preso, com a prisão preventiva decretada, no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
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