O governo fluminense deu início hoje (18) às obras de reforma do Teleférico do Alemão, no Rio de Janeiro. O transporte aéreo por cabo está localizado no complexo de comunidades do mesmo nome, na zona norte da capital. Com recursos da concessão dos serviços de saneamento, essa fase das intervenções está orçada em R$ 16,9 milhões.

A previsão é que a obra seja concluída até dezembro. O teleférico tem percurso total de 3,5 quilômetros, possui 152 gôndolas e beneficia 10 mil moradores das comunidades de Bonsucesso, Adeus, Baiana, Alemão, Itararé e Palmeiras. O teleférico estava parado desde 2016.

Acordo

Em novembro do ano passado, o governo fechou acordo com a empresa Poma para a reativação do teleférico. A empresa francesa foi responsável pela instalação do teleférico na comunidade da zona norte da cidade. Representantes da multinacional, que detém a exclusividade do sistema eletromecânico do transporte, vistoriaram o teleférico em setembro de 2021 e elaboraram um relatório técnico de danos.

As seis estações do teleférico receberão melhorias como a recuperação das instalações hidráulicas e sanitárias, sistemas elétricos, de iluminação e controle, instalações mecânicas, ar condicionado, coberturas, esquadrias e ferragens, revestimentos e acabamentos.

O secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, disse que a obra será importante para a comunidade, devolvendo um sistema de transporte que possibilitou a ligação entre a primeira e a última estação em apenas 15 minutos, quando antes levava mais de uma hora. “E não é apenas a questão do transporte, mas do retorno dos serviços que estavam instalados nas estações e no entorno”, destacou.

Próxima fase

Na próxima fase, serão investidos R$ 150 milhões, com a recuperação e atualização dos equipamentos do teleférico. “O sistema mudou, para garantir mais segurança aos usuários. Após essas etapas, será lançada, pela Secretaria de Transportes, a licitação para operar o Teleférico do Alemão”, anunciou o governador do estado.

O teleférico do Alemão foi inaugurado em 2011 e parou de funcionar em 2016. Em suas estações funcionavam diversos serviços, como clínicas da família e bibliotecas, entre outros. 

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