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A Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou na tarde desta quinta-feira (14), no Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de condenação de Thiago de Assis Mathar, segundo réu julgado pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

O réu participou da depredação do Palácio do Planalto, onde foi preso pela Polícia Militar. Ele continua preso no Presídio da Papuda, no Distrito Federal.

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Para a procuradoria, Thiago deve ser condenado pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Durante sustentação no STF, o subprocurador da República Carlos Frederico Santos reforçou o pedido de condenação de Thiago Mathar pelos cinco crimes.

Santos ressaltou que o acusado veio de ônibus para Brasília para participar da manifestação golpista e usou máscaras para amenizar o efeito do gás lacrimogêneo lançado pela polícia.

“Resta incontestável o emprego da violência como meio adotado para tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado democrático de direito, conforme se verifica das imagens do evento criminoso que foram captadas pelo sistema de segurança dos edifícios públicos”, afirmou.

Na manhã desta quinta-feira (14), a Corte condenou a 17 anos de prisão Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro réu pelos atos golpistas.

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