Moradia compartilhada sempre existiu e agora é uma tendência que está ganhando mais espaço. O Caminhos da Reportagem deste domingo (12) vai mostrar que da república de estudantes ao novo conceito de coliving, existem diversas maneiras de viver em ambientes compartilhados.

As repúblicas em Ouro Preto, cidade histórica e universitária em Minas Gerais, são uma tradição. Nossa equipe de reportagem visitou uma delas, a República Aquarius, que, segundo os moradores, é a maior república da América Latina. São 26 quartos individuais e cinco quartos compartilhados. A casa é tombada pelo Patrimônio Histórico e os estudantes ajudam na manutenção e melhorias do espaço. Todos os moradores têm apelidos e para serem aceitos precisam encarar o que chamam de “batalha”, em que durante três meses deixam de ser um calouro e passam a ser moradores.

No Distrito Federal, a Vila dos Abacaxis é como uma república, mas não de estudantes. Clóvis Zimmermann, um dos moradores, explica que a casa é formada por pessoas adultas, todas profissionais, e que é um espaço mais tranquilo do que uma república de estudantes. Flávia Pineli, moradora da Vila dos Abacaxis, considera que é muito enriquecedor poder conviver com pessoas de diferentes idades, com diferentes histórias, diferentes trabalhos, diferentes profissões.

Em Belo Horizonte, a Casa Circo Gamarra chama a atenção pelo colorido da fachada. Construída há 14 anos pelo artista circense argentino Diego Gamarra, a casa recebeu nos últimos quatro anos cerca de 500 pessoas. Hoje residem cerca de 20 pessoas na casa. Diego explica que a casa é um lugar familiar, onde às vezes um viajante precisa simplesmente descansar, ficar um pouco sossegado para depois retomar sua viagem. Ali, os artistas encontram esse aconchego.

Moradias coletivas
Moradias coletivas

Moradias coletivas – Caminhos da Reportagem/TV Brasil

Nossa equipe de reportagem visitou as três experiências de moradias compartilhadas, e conversou com moradores para saber como é o cotidiano dentro desses espaços. A arquiteta Erika Hatano explica que coliving significa conviver, enquanto cohousing quer dizer co-habitar. “Na prática, a gente entende que coliving é toda forma de viver junto, de morar junto”, diz.

Veronique Forat, co-fundadora e CEO da startup de moradia compartilhada Coliiv, complementa que a moradia compartilhada é uma tendência forte em outros países, principalmente nas áreas urbanas, por alguns motivos, como: o metro quadrado nas grandes cidades está muito caro, com o crescimento das cidades; o transporte encarece e a mobilidade é mais complicada. Para ela, a moradia compartilhada resolve uma série de problemas e os brasileiros são abertos a novos estilos de vida.

O Caminhos da Reportagem vai ao ar neste domingo, às 20h, na TV Brasil

A íntegra do Caminhos da Reportagem fica disponível no site do programa.

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