Estudo mostra que, até o próximo ano, a maioria das empresas permitirão alguma modalidade de trabalho em casa para os seus funcionários

Em época de agilidade cada vez maior dentro e fora do mundo dos negócios, pensar em maneiras de facilitar a produção se tornou um dos principais objetivos de pequenos e grandes empresários. Esse foi um dos motivos que fizeram a modalidade conhecida como “home office” se tornar um sucesso no mercado.

O modelo que, de maneira literal, trata-se de um escritório em casa, permite a diversos empreendedores construírem seu negócio dentro do próprio lar ou em locais remotos, como cafeterias e locais alternativos. Mas, em contrapartida, muitos se perguntam se essa é realmente uma boa opção. Afinal, será que trabalhar em casa é uma boa opção?

De acordo com uma projeção global realizada pela empresa de tecnologia Citrix, até o fim de 2020, quase todas as grandes corporações permitirão que os funcionários utilizem alguma modalidade do trabalho home office. Esses dados revelam que, de fato, este é um modelo que já conquistou reconhecimento, mas, ao mesmo tempo, muitos investidores possuem dúvidas quanto à eficácia de implantar este tipo de negócio em suas empresas.

O administrador, especialista em marketing e diretor da Tagarela School, Paulo Felipe, explica que existem algumas regras para que o trabalho home office realmente prospere. “Não adianta querer investir em uma área e não ter estrutura para lidar com as necessidades dela”, comentou.

Erros comuns

Paulo indica que um dos principais erros relacionados ao home office é não saber separar vida profissional e pessoal. “Esse ponto é muito importante para o sucesso do negócio. Muitas pessoas esquecem a importância de estabelecer horários, definir um espaço especifico em casa para trabalhar e etc. Tudo isso prejudica o andamento das atividades e influencia na produtividade e resultados da empresa”, ressaltou.

Dicas

O especialista recomenda alguns hábitos simples, que são essenciais na vida de quem quer começar o próprio negócio em casa ou em um local alternativo. “O primeiro passo é estabelecer regras para que os afazeres domésticos e familiares não atrapalhem a rotina de trabalho e vice-versa”.

Outro ponto importante é ficar atento às reais necessidades da empresa. “Saiba identificar se tudo está sendo feito da maneira correta, se a estrutura atende as demandas e etc. Não adianta investir em uma empresa home office se o seu segmento ou cliente necessita de uma equipe maior, que precisa interagir e manter contato constante e pessoal. A dica é colocar na ‘balança’ todas as necessidades e entender o que será eficiente ou não”, concluiu.

Fonte: Paulo Felipe é administrador e especialista em marketing pela FGV, tem formação em Coach e PNL. É fundador da escola Tagarela School há 4 anos e já formou quase 1500 alunos.


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