O vice-presidente Hamilton Mourão participou nesta quinta-feira (21), em Brasília, da inauguração da sede da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), uma organização intergovernamental formada por oito países amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Esses países são signatários do Tratado de Cooperação Amazônica. A OTCA é o único bloco socioambiental da América Latina. 

Desde o início do ano passado, Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal e tem coordenado as ações do governo de enfrentamento ao desmatamento e de combate às queimadas no bioma, que é a maior floresta tropical do planeta e alvo da atenção internacional.

“Reafirmamos, em diferentes foros internacionais, nosso compromisso de fazer da OTCA a organização de referência em matérias de cooperação regional, de diálogo político e de posicionamento comum sobre temas da agenda internacional relativos à Amazônia”, afirmou.

“Única organização multilateral sediada em território brasileiro, a OTCA é um patrimônio da diplomacia regional e conta com vasta experiência na condução do diálogo político e da cooperação regional em benefício dos países amazônicos”, destacou o vice-presidente, durante a inauguração da sede.

No mês passado, Mourão se reuniu com um grupo de diplomatas, parlamentares e jornalistas estrangeiros no Pará. A comitiva realizou uma viagem pela Amazônia brasileira para conhecer a realidade regional e as ações públicas para preservação do bioma e desenvolvimento econômico da região.

Em seu discurso, o vice-presidente fez um balanço à frente do Conselho da Amazônia, destacando as ações das Forças Armadas na região, e outras iniciativas de governo para conter atos ilícitos. 

“O governo brasileiro recorreu de maneira excepcional às Forças Armadas para apoiar o combate aos crimes ambientais. Aprimoramos os sistemas de monitoramento e apoio à tomada de decisão, além de intensificarmos os programas de regularização ambiental e fundiária. Autorizamos novas contratações para agências de fiscalização ambiental e ampliamos o engajamento de outras forças de segurança pública, como a Polícia Federal e a Força Nacional, no combate aos ilícitos ambientais.”

“Graças a essas e outras medidas, conseguimos reverter a trajetória de aumento do desmatamento que recebemos no início do governo e estamos assegurando as condições para uma redução mais acelerada nos próximos meses”, comentou.

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